DIREITO DA PERSONALIDADE DE “ESPÍRITOS” DIGITAIS: VIDA APÓS A MORTE E O LUTO NA ESFERA CIBERNÉTICA

Resumo

Essa leitura se dá a partir de dinâmicas identitárias afluente da morte digital e o quão é impactante a tecnologia em seu modo atemporal, estabelecendo comunicação entre comunidade sobre um falecido. Tudo, surge, primeiramente, pelo fascínio virtual que a rede social proporciona disponibilizando a liberdade de expressão para digitar, publicar, dizer o que está sentindo naquele momento. Ademais, quando um indivíduo sofre uma perda é de costume contemporâneo publicar o sentimento de luto, preenchendo o perfil do falecido com mensagens que revelam, muitas vezes, sua identidade, estabelecendo para todos os usuários do Facebook uma memória coletiva. Outrossim, o Facebook ativou uma série de funções para memorizar a pessoa, como forma de arquivo e lembrança. A metodologia adota para a pesquisa em tela foi pelo método dedutivo com procedimento de estudo de caso.